O
processo de Independência se deu através da expansão do liberalismo, ou seja,
com a superação do Antigo Regime e a evolução do capitalismo.
A
vinda da família real
Portugal
era aliado da Inglaterra e se viu ameaçado quando em 1807 as nações européias
aceitaram as imposições napoleônicas, porque a Inglaterra aglutinou todas as
forças que resistiram ao predomínio do Imperador Francês.
Em 30/11/1807 a França invade Lisboa, a
fim de pressionar Portugal a ser aliar, porem no dia anterior à família real
(que queria a neutralidade) e a corte e cerca de 10.000 pessoas da aristocracia
“fogem” para o Brasil.
Vieram, justamente, para o Brasil, pois
era a sua colônia mais rica. A solução encontrada por Portugal agradou a
Inglaterra porque agora contava com um governo aliado na América, ou seja,
disponibilizava de um vasto mercado comercial, logo agora que o mercado europeu
estava bloqueado.
Liberalismo
Doutrina econômica que pressupõe a
não-intervençao do Estado na economia livre iniciativa e livre concorrência no
qual o Estado adotava um papel neutro e distanciado.
Imposto pelas necessidades econômicas
que provinham do desenvolvimento industrial.
Acordo
de 1810
Em 1810 o governo Português assinou um
acordo com a Inglaterra que concedia vantagens alfandegárias dos produtos
Ingleses contrariando as diretrizes impostas pela própria Inglaterra do
deixe-fazer, deixe-passar.
Revolução
do Porto
Em 1820 eclodiu na cidade do Porto uma
revolução liberal e constitucionalista que provocou a volta de D. João VI para
Portugal.
A situação tornou-se precária desde a
saída da corte. Os portugueses se viam prejudicados, principalmente, no plano
econômico, na medida, que perdiam as vantagens e privilégios relativos ao
Brasil.
A perda dos monopólios comerciais
significava quase a ruína de Portugal. As exigências básicas da Revolução do
Porto relacionavam-se com a recuperação dos antigos privilégios coloniais e
nesse sentido seria necessário recuperara condição de sede do reino, forçando a
volta da corte de D. João VI para Lisboa.
A oposição entre interesses entre a
corte de Lisboa e colônia era evidente, pois todas as medidas aprovadas pela
assembléia portuguesa visavam a recolonizarão do Brasil. No Brasil o filho
herdeiro de D. João VI, D. Pedro ficou regentes.
Regência
de D. Pedro
O regente devia cumprir no Brasil as
disposições das cortes de Lisboa e representar seu pai. Entretanto, os
brasileiros viam na sua autoridade a possibilidade de manter a autonomia
administrativa conseguida desde 1808.
Procurava-se fazer D. Pedro perceber
que acatando as ordens portuguesas sua autoridade se reduzia a de um simples
agente da metrópole.
Em 1822 D. Pedro já havia percebido a
impossibilidade de obedecer as cortes e de se manter ligado aos brasileiros.
Porem para a corte estava também claro que a presença de D. Pedro no Brasil
incentiva a garantia as idéias de autonomia dos brasileiros logo começaram a
exigir sua volta a Portugal.
O Brasil procurava comprometer o
príncipe regente com a causa da Independência. Em 09/01/1822 foi entregue um
abaixo assinado ao regente com mais de 8.000 assinaturas. Ele declarou que
ficaria no Brasil.
As pressões da corte foi-se
intensificando e D. Pedro percebeu que a autonomia só seria possível se
separando. As idéias emancipacionista foram crescendo frente à crise política
encontrada. Foi declarada a Independência do Brasil com o objetivo de garantir
o poder Lusitano.
Reconhecimento
Reconhecimento
externo foi por parte dos Ingleses que submeteram o Brasil ao predomínio
Europeu. O Brasil ratifica antigas vantagens concedidas aos Ingleses ainda no
período colonial e assume dividas, antes de Portugal, com a Inglaterra.
Panorama
interno
O Brasil deixa de ser subordinado a
Portugal, porem passa a depender da Inglaterra. No cenário interno a escravidão
permanece como modo de produção vigente. A economia permanecia exportadora,
tendo como traço marcante o latifúndio. Porem, questões que interessavam à
Inglaterra, que fez pressão foram revistas, como o trafico negreiro.
Processo
de constituição
As contradições do movimento de
independência se evidenciavam. Podiam se identificar no Brasil três tendências
políticas.
Os liberais que solicitavam o
estabelecimento de um tipo de monarquia regida por uma constituição que
garantisse o predomínio do poder legislativo.
Os conservadores que exigiam que
qualquer que fosse a forma política o poder executivo fosse o mais forte.
E os republicanos da fase nativista
esses não tinham muita expressão nacional, mas surgiam como grande força nos
movimentos sociais de oposição.
D. Pedro I, tendo como pretexto uma
agitação envolvendo brasileiros e portugueses dissolveu a assembléia
constituinte. A constituição deixou de ser atribuição de representantes dos
cidadãos para ser entregue a um conselho, composto por membros indicados pelo
Imperador.
Em 25/09/1824 a constituição foi
outorgada pelo Imperador, devendo apenas ser submetida à aprovação pelas câmaras
municipais, o que foi uma formalidade.
Por Profº Letícia Roxo
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