sábado, 30 de setembro de 2017

29/set/2017 Assembléia e ato unificado

Ontem foi um dia importante de lutra contra o Governo. Logo pela manhã tinha Assembléia Geral dos professores e funcionários de escola.  Gigantinho lotado, os educadores, como a muito não faziam compareceram a Assembléia cheios de força, união, dispostos a não aceitar mais as humilhações que o governo nos impõem. Destaco três momentos importantes e emocionantes. O primeiro: foi a apresentação da comunidade indígena de Viamão que nos prestou apoio e denunciou o descaso do governo com a educação, principalmente, a indígena. Segundo momento: a votação pela continuidade da greve porque demonstra que os educadores estão cansados e não vão mais aceitar parcelamentos, atrasos, assédios e etc. E o terceiro momento foi a entrada da comunidade no gigantinho. Como é de conhecimento público, apenas associados do sindicato podem participar da Assembléia. mas a direção da sindicato mostrou toda sua sensibilidade e buscou a comunidade após a votação nos proporcionando uma cena emocionante.
Após a assembléia saímos em caminhada pela Av. Borges de Medeiros até o Largo Glênio Peres onde um ato unificado dos trabalhadores iria ocorrer. A caminhada demostrou a força do movimento dos educadores. Era um mar de pessoas ocupando a rua. Não era possível, de onde estava, ver o início nem o fim da caminhada. Foi revigorante este momento, pois tivemos a oportunidade de ver a nossa força e o apoio das pessoas nas ruas que aplaudiam, gritavam, buzinavam demonstravam que estamos no caminho certo.
Chegando ao ato unificado as outras categorias também foram se agregando, as falas das forças sindicais convergiam para o mesmo ponto: A crítica ao governo e as políticas de sucateamento   deste. Logo, todos juntos saímos em caminhada até ao Palácio Piratini. E para nossa surpresa fomos recebidos pela tropa de choque da Brigada Militar( só para lembrar que nossos colegas da Brigada também não receberam seus salários no último dia do mês como determina a constituição e muitas decisões judiciais) que fazia a proteção do governo (mais uma vez eu digo que são o braço armado do governo).  Mas eu preciso destacar o protagonismo do Cpers, da categoria dos professores e funcionários de escola na luta por garantia de direitos no RS. Estamos mostrando o caminho para demais categorias e esperando que elas realmente se unam a causa que é nossa, mas também é de toda sociedade gaúcha.










Por Profº Letícia Roxo

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