quarta-feira, 26 de abril de 2017

Violência contra a mulher

MULHERES E VIOLÊNCIA 
Letícia Roxo
 
                 O mundo contemporâneo esta cada vez mais moderno, desenvolvendo e aprimorando conceitos, teorias e técnicas. Em todas as esferas da vida pública ou privada vemos avanços significativos. A ciência é um bom exemplo disto.

              Durante o século XX os avanços tecnológicos foram gritantes. A guerra fria foi um incentivador para que isso ocorresse, a disputa por hegemonia entre capitalistas e socialista fez avançar as pesquisas e descobertas, principalmente, na ciência, armamentos, farmacologia. Embora esses avanços sejam usados para a guerra, para impor o poder de um sobre outro.

                   A mulher no século XX também foi ganhando seu espaço social, embora fosse para suprir uma necessidade capitalista e não por reconhecimento da sua condição humana de igual. Embora tenhamos conquistado espaços antes apenas ocupados por homens, e os ocupassem com tamanha ou mais competência ainda lutamos por igualdade, por reconhecimento, por direitos.

               E essa desigualdade que se dá em várias esferas da vida, tais como: financeira, social, física, sexual e etc ela é gerada pela ideia de superioridade masculina. O homem concebeu, e perpetua isso de geração para geração de que é superior a mulher. Portanto se é superior exerce poder sobre ela.
E essa superioridade masculina (infundada, ilegal, insana) gera a violência contra mulher. Essa violência é moral, física, psicológica, doméstica, empregatícia... justificada pela lógica masculina de que é melhor, superior e dono do corpo, da mente, da vontade da mulher.


          Embora, hoje, muitas mulheres já reconheçam a sua condição humana de igual para com os homens e lutem contra cada e qualquer tipo de abuso sofrido e cometido pelo gênero masculino, ainda é muito comum ver mulheres tão fragilizadas pela violência, seja ela de qualquer tipo, que se colocam como culpadas e justificam a violência sofrida. O fato de ser mulher não é motivo de violência. Lutemos, sempre, contra isso.

Por Profº Letícia Roxo

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